Entre 1950 e 1973 se inicia a falar de “boom” turístico. O turismo internacional cresce a um ritmo superior ao de toda a sua história. Este desenvolvimento é consequência da nova ordem internacional, a estabilidade social e o desenvolvimento da cultura do ócio no mundo ocidental. Nesta época se começa a legislar sobre o setor.
A recuperação econômica, especialmente da Alemanha e do Japão, foi uma assombrosa elevação dos níveis de renda destes países e fazendo surgir uma classe média estável que começa a interessar-se por viagens.
Entretanto com a recuperação elevando o nível de vida de setores mais importantes da população dos países ocidentais, surge a chamada sociedade do bem-estar que uma vez com as suas necessidades básicas atendidas passa a buscar o atendimento de novas necessidades, aparecendo neste momento a formação educacional e o interesse por viajar e conhecer outras culturas. Por outra parte a nova legislação trabalhista adotando a semana inglesa de 5 dias de trabalho, a redução da jornada de 40 horas semanais, a ampliação das coberturas sociais (jubilación, desemprego, invalidez,…), potencializam em grande medida o desenvolvimento do ócio e do turismo.
Também estes são os anos em que se desenvolvem os grandes núcleos urbanos e se evidencia a massificação, surge também o desejo de evasão, escapar da rotina das cidades e descansar as mentes da pressão.
Nestes anos se desenvolve a produção de carros em série o que permite acesso cada vez maior a população deste bem, assim com a construção de mais estradas, permite-se um maior fluxo de viajantes. De fato, a nova estrada dos Alpes que atravessa a Suíça de norte a sul supondo a perda da hegemonia deste país como núcleo receptor, pois eles iam agora cruzar a Suíça para dirigir-se a outros países com melhor clima.
A evasão é substituída pela recreação, o que se supõem um golpe definitivo para as companhias navais, que se vêem obrigadas a destinar seus barcos aos cruzeiros.
Todos estes fatores nos levam a era da estandardização padronizando os produtos turísticos. Os grandes operadores turísticos lançam ao mercado milhões de pacotes turísticos idênticos. Na grande maioria utiliza-se de vôos charter, que barateiam o produto e o popularizam. No princípio deste período (1950) havia 25 milhões de turistas, e ao finalizar (1973) havia 190 milhões.
No obstante, esta etapa também se caracteriza pela falta de experiência, o que implica as seguintes consequências. Como a falta de planejamento (se constrói sem fazer nenhuma previsão mínima da demanda ou dos impactos ambientais e sociais que se podem surgir com a chegada massiva de turistas) e o colonialismo turístico (existe uma grande dependência dos operadores estrangeiros estadunidenses, britânicos e alemães fundamentalmente).
Na década de 1970 a crise energética e a consequente inflação, especialmente sentida no setor dos transportes ocasionam um novo período de crise para a indústria turística que se estende até 1978. Esta recessão implica uma redução da capacidade de abaixar os custos e preços para propor uma massificação da oferta e da demanda.
Na década de 1980 o nível de vida volta a elevar-se e o turismo se converte no motor econômico de muitos países. Esta aceleração do desenvolvimento ocorre devido à melhoria dos transportes com novos e melhores aviões da Boeing e da Airbus, trens de alta velocidade e a consolidação dos novos charter, também observa-se um duro competidor para as companhias regulares que se vem obrigadas a criar suas próprias filiares charter.
Nestes anos se produz uma internacionalização muito marcante das grandes empresas hoteleiras e das operadoras. Buscam novas formas de utilização do tempo livre (parques temáticos, deporte, resorts, saúde,…) e aplicando, ainda mais técnicas de marketing, pois o turista tem cada vez mais informação e maior experiência, buscando novos produtos e destinos turísticos, o que gera uma forte competição entre eles.
A possibilidade de utilização de ambientes multimedia na comunicação transformarão o sector, tornando o designer dos produtos, a prestação do serviço, a comercialização dos mesmos de uma maneira mais fluida.
Na década de 1990 ocorre grandes acontecimentos, como a queda dos regimes comunistas europeus, a Guerra do Golfo, a unificação alemã, a guerra da Bósnia, que incidem de forma direta na história do turismo. Trata-se de uma etapa de amadurecimento do setor que seguiu crescendo, sendo que de uma maneira mais moderada e controlada.
Os significativos problemas desta época ocasionaram limitações à capacidade receptiva gerando a necessidade de adequar a oferta à demanda existente, empenhando-se no controle de capacidade de carga dos ambientes patrimoniais de importância históricos e diversificando a oferta de produtos e destinos. Tendo ainda a percepção da diversificação da demanda aparecendo novos tipos perfis de turistas que exigiam uma melhor qualidade.
O turismo entra como parte fundamental da agenda política de numerosos países que desenvolvendo políticas públicas focadas na promoção, no planejamento e na sua comercialização como uma peça chave do desenvolvimento econômico. Melhorando-se a formação e desenvolvendo planos de educação especializada. O objetivo de alcançar um desenvolvimento turístico sustentável mediante a captação de novos mercados e a regulação da sazonalidade.
Também as políticas a nível supranacional que consideram o desenvolvimento turístico como elemento importante como o Tratado de Maastricht em 1992 (livre tráfego de pessoas e mercadorias, cidadania europeia), e em 1995 a entrada em vigor Schegen e se eliminam os controles fronteiriços nos países da União Europeia.
Ocorre novamente um barateamento das viagens por via aérea por meio das companhias de baixo custo (Low cost) e a liberação das companhias em muitos países e a feroz competição das mesmas. Esta liberalização afeta a outros aspectos dos serviços turísticos como a gestão de aeroportos e sem duvida será aprofundada quando entrar em vigor a chamada Directiva Bolkestein (de liberalização de serviços) em tramite no Parlamento Europeu.
Estatísticas sobre o turismo internacional
Os principais destinos no mundo
De acordo com as estatísticas da Organização Mundial de Turismo (OMT) em 2009 aconteceram 880 milhões de chegadas de turistas internacionais, um decréscimo de 4,4% em relação a 2008 que teve 919 milhões de visitantes.[2] A região mais afetada pela crise economica foi Europa, com uma redução de 5,6%.[2] Porém, os países mais visitados pelos turistas internacionais entre 2006 e em 2009 são europeus, com a França mantindo o primeiro lugar.[2][3][4][5] Os seguintes países foram os 10 maiores destinos do turismo internacional entre 2009 e 2007:
Os destinos com as maiores receitas e os paises com as maiores despesas
De acordo com as estimativas da Organização Mundial de Turismo (OMT), em 2008 as receitas geradas a nível mundial pelo turismo internacional atingiram USD 942 bilhões (€ 641 bilhões), mas devido à crise econômica de 2008-2009 as receitas disminuiram para USD 852 bilhões (€ 611 bilhões) em 2009, representando uma queda de 5,8%, levando em consideração o ajuste pelas fluctuações da taxa de câmbio e da inflação do dólar americano em relação ao euro. Os países que mais arrecadaram com o turismo internacional continuam se concentrando na Europa, mas o maior arrecadador em 2009 continua sendo os Estados Unidos com USD 94,2 milhões seguido pela Espanha e França.[2] Em 2009 Alemanha continua como o país emissor com maiores despesas nos outros destinos, seguido pelos Estados Unidos.[2]
Segundo as estatísticas da OMT, em 2009 os seguintes 10 países receberam as maiores receitas vindas do turismo internacional, e também se apresentam os 10 países emissores com as maiores despesas em turismo internacional:
As cidades e as atrações turísticas mais visitadas do mundo
A Revista Forbes realizou uma pesquisa em 2007 para classificar as 50 maiores atrações turísticas do mundo, considerando tanto turistas internacionais como domêsticos.[7] Por outra parte, a firma Euromonitor classificou as 150 cidades mais visitadas pelos turistas internacionais no mundo durante 2006.[8] As seguintes são as 10 melhores atrações do mundo segundo a Forbes, e se incluem também alguns outros destinos famosos posicionados dentro dos 50 melhores,[9] e também se apresentam as 10 cidades mais visitadas do mundo e se incluem cidades de países lusófonos que classificaram dentro deste ranking:
Atrações turísticas mais visitadas do mundo em 2007 por turistas domésticos e internacionais[7] Top 10 |
Cidades mais visitadas em 2006 por turistas internacionais[8] Top 10 |
Posição mundial |
Atração turística |
Cidade |
País |
Número de turistas (em milhões) |
Posição mundial |
Cidade |
Número de turistas (em milhões) |
1 |
Times Square |
Nova Iorque |
EUA |
35 |
1 |
Londres |
15,64 |
2 |
National Mall & Memorial Parks |
Washington, D.C. |
EUA |
25 |
2 |
Bangkok |
10,35 |
3 |
Walt Disney World's Magic Kingdom |
Lake Buena Vista, FL |
EUA |
16,6 |
3 |
Paris |
9,70 |
4 |
Trafalgar Square |
Londres |
Reino Unido |
15 |
4 |
Cingapura |
9,50 |
5 |
Disneylândia |
Anaheim, CA |
EUA |
14,7 |
5 |
Hong Kong |
8,14 |
6 |
Cataratas do Niágara |
Ontário & Nova Iorque |
CAN & EUA |
14 |
6 |
Nova Iorque |
6,22 |
7 |
Fisherman's Wharf & Golden Gate |
São Francisco,CA |
EUA |
13 |
7 |
Dubai |
6,12 |
8 |
Tóquio Disneylândia & Disney Sea |
Tóquio |
Japão |
12,9 |
8 |
Roma |
6,03 |
9 |
Catedral de Notre-Dame de Paris |
Paris |
França |
12 |
9 |
Seul |
4,92 |
10 |
Disneylândia Paris |
Paris |
França |
10,6 |
10 |
Barcelona |
4,69 |
Outros destinos famosos |
Cidades lusófonas no ranking |
11 |
Muralha da China |
Badaling |
China |
10 |
35 |
Rio de Janeiro |
2,19 |
18 |
Torre Eiffel |
Paris |
França |
6,7 |
47 |
Lisboa |
1,72 |
31 |
Grand Canyon |
Arizona |
EUA |
4,4 |
62 |
São Paulo |
1,10 |
36 |
Estátua da Liberdade |
Nova Iorque |
EUA |
4,24 |
71 |
Salvador |
0,94 |
37 |
Vaticano e seus museus |
Roma |
Itália |
4,2 |
104 |
Fortaleza |
0,50 |
39 |
Coliseu de Roma |
Roma |
Itália |
4 |
109 |
Foz do Iguaçu |
0,44 |
47 |
Pirâmides de Gizé |
Cairo |
Egito |
3 |
118 |
Búzios |
0,36 |
50 |
Taj Mahal |
Agra |
Índia |
2,4 |
123 |
Florianópolis |
0,31
|
Turismo receptivo
O turismo receptivo é o conjunto de bens, serviços, infra-estrutura, atrativos, etc, pronto a atender as expectativas dos indivíduos que adquiriram o produto turístico. Trata-se do inverso do turismo emissivo. Corresponde à oferta turística, já que se trata da localidade receptora e seus respectivos atrativos, bens e serviços a serem oferecidos aos turistas lá presentes.
O turismo receptivo, para se organizar de modo que seja bem estruturado, deve ter o apoio de três elementos essenciais para que esse planejamento seja executado com sucesso. São eles:
- Relação turismo e governo em harmonia;
- Apoio e investimentos dos empresários;
- Envolvimento da comunidade local.
A partir da inter-relação desses elementos é que pode nascer um centro receptor competitivo, lembrando que eles são apenas os essenciais, mas não os diferenciais, uma vez que é o diferencial que fará com que o turista se desloque até esse possível centro.
Nesse centro receptor, além de haver esses três elementos de fundamental importância para a formação do produto turístico, também deve haver outros que devem estar presentes na localidade. Alguns deles: Atrativos naturais e histórico/culturais; acessos; marketing; infraestrutura básica e complementar; condições de vida da população local; posicionamento geográfico; entre outros.
Importância econômica
O Turismo é a atividade do setor terciário que mais cresce no Brasil (dentre as espécies, significativamente, o turismo ecológico, o turismo de aventura e os cruzeiros marítimos) e no mundo, movimentando, direta ou indiretamente mais de US$ 4 trilhões (2004), criando também, direta ou indiretamente, 170 milhões de postos de trabalho, o que representa 1 de cada 9 empregos criados no mundo.
Tal ramo é de fundamental importância para o profissionalismo do setor turístico e necessário para a economia de diversos países com excelente potencial turístico, como o Brasil.
No Brasil, cidades médias e pequenas que são desprovidas de um próprio centro financeiro, precisam de meios para o crescimento de sua economia e de seu desenvolvimento. Alguns exemplos sobre esse caso são: Vitória, Guarujá, Ilha Bela, Ubatuba, Ouro Preto, Tiradentes, Paraty, Angra dos Reis, Armação dos Búzios, Cabo Frio, entre outras.
Grandes metrópoles globais também usam o turismo para sua fonte econômica, apesar de terem uma ampla economia de influência nacional ou internacional, como: São Paulo, Rio de Janeiro, Buenos Aires, Nova York, Los Angeles, Londres, Paris, Tóquio, entre outras. Muitas delas utilizam diversos tipos de turismo, como: de negócios, lazer, cultural, ecológico(mais aplicado em cidades menores com maior área rural, apesar de existirem reservas florestais em algumas metrópoles), etc.
Em outros países, entre desenvolvidos e subdesenvolvidos, ocorre o mesmo. Nos Estados Unidos da América, o estado do Havaí, além de ser uma ilha distante do continente, possui também pouca população, em comparação à outros estados, sendo assim, difícil de ter um maior maior crescimento na sua economia. Portanto, o estado teve de optar para o turismo, e hoje é um dos mais famosos pontos turísticos dos Estados Unidos, sendo conhecido por suas belas praias e resorts.
Atualmente, um dos locais que mais crescem com o turismo, é a cidade de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Pela sua localização, próxima à regiões de conflitos étinicos e religiosos, a cidade teve de enfrentar muitos obstáculos para ser conhecida em diferentes partes do mundo. Conta com os mais exóticos e originais arranha-céus, sendo muitos deles, hotéis, tendo destaque para o Burj Al Arab, cartão postal da cidade, e para o Rose Tower, o hotel mais alto do mundo.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
DISTÂNCIAS
Distâncias entre o Brasil e a Europa
- 7711 kmDistância do Rio de Janeiro, Brasil até Lisboa, Portugal
- 8316 kmDistância do Rio de Janeiro, Brasil até Madrid, Espanha
- 10.004 kmDistância do Rio de Janeiro, Brasil até Berlim, Alemanha
- Distância do Rio de Janeiro, Brasil até Viena, Áustria = 9871 km
- Distância do Rio de Janeiro, Brasil até Riga, Letónia = 10.798 km
- Distância do Rio de Janeiro, Brasil até Paris, França = 9162 km
- Distância do Rio de Janeiro, Brasil até Oslo, Noruega = 10.415 km
- Distância do Rio de Janeiro, Brasil até Moscovo, Rússia = 11.542 km
Distâncias entre o Rio de Janeiro – Brasil e a Ásia
- 18.581 km Distância do Rio de Janeiro, Brasil até Tóquio, Japão
- Distância do Rio de Janeiro, Brasil até Tashkent, Uzbequistão = 13.516 km
- Distância do Rio de Janeiro, Brasil até Ulaanbaatar, Mongólia = 16.198 km
- Distância do Rio de Janeiro, Brasil até Pequim, China = 17.339 km
- Distância do Rio de Janeiro, Brasil até Vladivostok, Rússia = 17.706 km
- Distância do Rio de Janeiro, Brasil até Jakarta, Indonésia = 15.414 km
- Distância do Rio de Janeiro, Brasil até Nova Deli, Índia = 14.068 km
Distâncias entre o Brasil e África
- 6059 km Distância do Rio de Janeiro, Brasil até Cidade do Cabo, África do Sul
- Distância do Rio de Janeiro, Brasil até Cairo, Egipto = 9889 km
- Distância do Rio de Janeiro, Brasil até Dar es-Salam, Tanzânia = 8952 km
- Distância do Rio de Janeiro, Brasil até Freetown, Serra Leoa = 4787 km
- Distância do Rio de Janeiro, Brasil até Gaborone, Botswana = 6965 km
- Distância do Rio de Janeiro, Brasil até Lagos, Nigéria = 6033 km
- Distância do Rio de Janeiro, Brasil até Rabat, Marrocos = 7415 km
Distâncias entre o Brasil e o Médio Oriente
- 10.306 km Distância do Rio de Janeiro, Brasil até Jerusalém, Israel
- Distância do Rio de Janeiro, Brasil até Amaan, Jordânia = 10.375 km
- Distância do Rio de Janeiro, Brasil até Bagdad, Iraque = 11.168 km
- Distância do Rio de Janeiro, Brasil até Ankara, Turquia = 10.510 km
- Distância do Rio de Janeiro, Brasil até Beirute, Líbano = 10.429 km
- Distância do Rio de Janeiro, Brasil até Teerão, Irão = 11.858 km
- Distância do Rio de Janeiro, Brasil até Sanaa, Iémen = 10.407 km
Distâncias entre o Brasil e a América do Norte
- 8283 km Distância do Rio de Janeiro, Brasil até Otawa, Canadá
- Distância do Rio de Janeiro, Brasil até Nova Iorque, EUA = 7763 km
- Distância do Rio de Janeiro, Brasil até Ankorage – Alaska, EUA = 13.125 km
- Distância do Rio de Janeiro, Brasil até Los Angeles – California, EUA = 10.150 km
- Distância do Rio de Janeiro, Brasil até Vancover, Canadá = 11.233 km
- Distância do Rio de Janeiro, Brasil até Miami, Flórida EUA = 6731 km
- Distância do Rio de Janeiro, Brasil até à Cidade do México, México = 7691 km
Distâncias entre o Brasil e a América do Sul
- 1830 km Distância do Rio de Janeiro, Brasil até Montevideo, Uruguay
- Distância do Rio de Janeiro, Brasil até Caracas, Venezuela = 4519 km
- Distância do Rio de Janeiro, Brasil até Quito, Equador = 4570 km
- Distância do Rio de Janeiro, Brasil até Santiago do Chile, Chile = 2924 km